ARTES DA CENA
... consiste no estudo do corpo cênico, permitindo que o aluno possa explorar das potencialidades presentes em si mesmo em uma relação de afetação mútua com os elementos ao seu entorno: eu - outros, eu - objetos. A partir da teoria do jogo, e por intermédio da pedagogia proveniente desse jogar, haverá a ambientação do espaço de jogo cênico, para que, por meio disso, os alunos sejam estimulados a adentrar neste espaço de jogo e serem absorvidos inteiramente ao estado de jogo (FREIRE, 2013; SCAGLIA, 2015; GODOY, 2016, 2019, 2022).
Fazer com que o aluno possa "experienciar" (LARROSA, 2017) novas potencialidades corpóreas, evidenciando o corpo como propulsor para a criação e, por meio do conceito de jogo cunhado por Godoy e Scaglia (2016; 2019; 2020; 2021; 2022), criar um ambiente favorável para o desenvolvimento de habilidades cênicas, sem que seja necessário o uso estritamente técnico. Deste modo, a pedagogia do jogo contribui para um ensino pautado nas trocas sociais; nas habilidade e limitações de cada aluno; na sensibilidade criativa; na liberdade proveniente do jogo, ao mesmo tempo que, no entendimento de suas regras.
Coordenador da proposta
Foi professor substituto na UNESP, Rio Claro; Foi professor no Instituto Educacional de Americana; pós-doutorando da FCA-Unicamp, doutor em Educação física e Sociedade, mestre pelo programa Interdisciplinar em Ciências Humanas e Sociais Aplicadas – ICHSA; integrante e responsável pelo Grupo de Estudo e Pesquisa na Arte do Clown e Núcleo de Estudo e Pesquisa na Arte do Palhaço – NEPAP; integrante e idealizador do Grupo Interdisciplinar em Estudos e Pesquisas Aplicadas ao Jogo – GIEPAJ da Faculdade de Ciências Aplicadas da UNICAMP; Artista formador e tutor do treinamento de palhaços; estudou na Universidad Politecnica de Madrid e na Universidad de Santiago de Chile. Sócio fundador da Associação Brasileira de Malabarismo e Circo – ABRAMALA; Ator, palhaço e pesquisador da linguagem da comicidade, especialidade na linguagem do clown e o jogo, com pesquisas premiadas. Iniciou sua carreira de ator em 1999, desde então atuou em diversos grupos, entre eles: Inhouse - Clowns and Circus, Medicina do Riso, Macamã arte e cultural, Cia de Baco, Cia Balô e Payasos Sin Fronteras da Espanha.
O curso tem embasamento científico e é resultado de anos de pesquisas acadêmicas, que culminaram em duas premiações para o pesquisador: 10 melhores pesquisas apresentadas no evento científico "VI CIC" realizado pela USP, UNICAMP e UNESP; Melhores trabalhos de conclusão de curso da Faculdade de Ciências Aplicadas da Unicamp. Os estudos e pesquisas estão vinculados a grupo de estudos e laboratórios, entre eles: Grupo de Estudos em Cultura Lúdica, Circo, Educação Física - CLUCIEFE (UFMS); Laboratório de Estudos em Pedagogia do Esporte - LEPE (UNICAMP); Grupo Interdisciplinar em Estudos e Pesquisas Aplicadas ao Jogo -GIEPAJ (UNICAMP)
Neste livro proponho tensionar as relações existentes entre artistas, assim como, artistas e público, mostrando que a figura que ali se estabelece como palhaço é um sujeito motivado por aspectos pessoais que o levam a assumir o nariz vermelho enquanto instrumento para a realização de suas ações, sejam essas pautadas em uma representação da arte ou não. Aqui não falo do palhaço este ou aquele, do pertencente ao circo ou ao teatro, do profissional ou do amador, falo de palha- ços no hibridismo da própria palavra, na potência da própria representação presente no imaginário coletivo. Se pergun- tarmos a qualquer que seja, o que essa figura de nariz ver- melho e sapatos descomunais representa, certamente muitos nos dirão: um palhaço. Seja este um artista, um garoto propaganda de sanduíches ou um animador de festas, estando essa figura viva no imaginário de diver- sas. O que aqui nos importa não é o binarismo ou a di- cotomia dos tipos, mas as aproximações entre todos estes, que, antes de qualquer coisa, são sujeitos a serem compreendidos em toda a sua complexidade.
Professora de artes no Instituto Educacional de Americana; Foi professora de Sociologia no cursinho pré-vestibular da Unicamp (Colmeia); atuou como contadora de histórias e atriz no projeto contando histórias da fundação criança de São Bernardo do Campo entre os anos de 2012 e 2013; foi professora de musicalização infantil no colégio Binuí no ano de 2014; fez parte da companhia de teatro musical Cia Instável durante os anos de 2014 e 2015; idealizadora, diretora, roteirista e atriz do grupo Poesia-me de teatro; foi professora de teatro (teoria e prática) e responsável pela direção de espetáculos teatrais na escola de teatro Juliana Leite de Limeira entre os anos de 2018 e 2019; é auxiliar formadora de palhaços desde 2015 ao lado de Luís Godoy com quem também atuou como auxiliar formadora de palhaços na ONG Hospitalhaços de Campinas entre os anos de 2017 e 2019. Mestranda em ciências Humanas e sociais aplicadas pela Unicamp desde 2022, dedica sua pesquisa aos estudos da performance e do ritual, fazendo relação entre a arte, a antropologia e a religião.
Não pretendemos funcionalizar a arte, com o curso buscamos possibilitar aos alunos um espaço de liberdade e criação por meio do jogo, que tenha fim em si mesmo, no entanto, é inegável os benefícios da arte além dela mesma. De tal modo, as artes da cena contribuirão para o desenvolvimento intelectual, social e humano dos participantes, reverberando no entendimento de si mesmo e na assertividade para o uso das linguagens verbais e não verbais, melhora nas relações interpessoais, respeitos as diferenças, e contribui de maneira significativa na formação de um sujeito ético.
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